"A presença da equipa de Futsal da UTAD/REALFUT na Final Four da Taça dePortugal, foi por si só, um feito digno de registo, dado tratar-se de uma equipa do escalão secundário do Futsal Nacional. No entanto, demonstraram distintivas típicas de uma equipa do escalão superior. Apesar da surpresa, a forma como encararam esta participação foi fenomenal. Resumiu-se a um jogo, mas um jogo, onde foi expressa a vontade em garantir presença na final. Apesar de não lograr este objectivo, a sua participação foi extremamente dignificante para o seu Futsal, e especialmente, para uma região com alguma tradição na modalidade mas, que necessita fortemente de incentivos competitivos de sucesso. Pois como diria alguém célebre no Futsal, “no nosso país, primeiro temos que conseguir os resultados para posteriormente nos oferecerem condições”. Para o desenvolvimento desportivo é exigido um processo inverso. No que se refere ao Futsal jogado, esta digna participação deveu-se essencialmente à organização de jogo apresentada pela equipa da UTAD/REALFUT. Em muitos momentos, essa organização foi notória, pelo facto da razão se sobrepor à emoção, característica fundamental em equipas de qualidade. Revelaram-se organizados, com uma dinâmica de jogo ofensivo graciosa e objectiva, conseguindo, em muitos momentos de jogo contrariar a organização do adversário. Algumas falhas em situações privilegiadas de finalização teriam, complicado ainda mais, o desfecho desta meia-final. Falhas naturais, onde ocorreu o processo inverso de qualidade, a emoção sobrepôs-se à razão. Tentando comentar com atrevimento (muito mais fácil do que ser treinador mas permitido na posição de comentador), diria mesmo, que em alguns momentos do jogo, ficou a sensação que se tivesse havido um atrevimento semelhante a este comentário, em termos de organização defensiva, a UTAD/REALFUT teria complicado ainda mais a tarefa ofensiva do adversário, obrigando-o a procurar outras soluções. Mas nesta altura é fácil avaliar! Fica a imagem extremamente positiva de um projecto conseguido, agora, com necessidade de ser sustentado para combater as dificuldades que se avizinham.Esta participação pode ter sido um passo enriquecedor na experiência e confiança para todos aqueles que fazem parte do Futsal da UTAD/REALFUT. Alerta final para inverter a tendência em apoiar projectos credíveis e desucesso. Como no nosso país, é mais fácil aparecerem apoios após resultados positivos, então aproveitem, apoiem esta estrutura, pois já alcançou sucessos desportivos relevantes."

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"A presença da AAUTAD-Realfut na final four, por si mesmo, já constitui um feito digno de registo. É o culminar de um época formidável... que ainda não terminou! Para todo o grupo de trabalho é o materilizar de uma filosofia com as raízes na grande instituição Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e, presentemente, com a Realfut. O desempenho na meia-final da Final Four, segundo o meu ponto de vista, foi inglório, pelo facto de ter sido decidido o finalista da primeira meia final, através da marcação das grande penalidades, pois no geral, a AAUTAD-Realfut foi mais equipa que o adversário. Faltou alguma serenidade e concentração nos momentos cruciais da partida para a AAUTAD-Realfut "virar" o jogo a seu favor. Em certos momentos de jogo, assistimos a constantes transições, parte a parte, sem ninguém a "pensar o jogo". Sinal, evidente, de que os indices de ansiedade, situação normal nestas ocasiões, tiveram um peso crucial. O bom destes momentos é conferirem aos principais interpretes maturidade e experiencia para futuros eventos... E muito provavelmente a AAUTAD-Realfut pode novamente marcar a sua presença, com outro desfecho!"

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"Antes de mais gostaria de agradecer o convite do meu grande amigo João Gavina, para escrever umas linhas como ex-treinador da AAUTAD sobre aquilo que foi um marco histórico para a secção de futsal, estar na Final Four de uma grande competição nacional como é a Taça de Portugal. Foi com orgulho e ansiedade que assisti ao jogo com o SC Braga, vendo jogadores como o Hélder, o Gavina, o Paulo e tantos outros que comigo trabalharam, baterem-se galhardamente como sempre o fizeram e fazem. O jogo propriamente dito nem sempre foi bem jogado, contribuindo para isso aansiedade natural de quem estava num momento ímpar das suas carreiras como futsalistas, o que se reflectiu depois na marcação das penalidades. As equipas equivaleram-se e tendo em conta a incerteza no marcador proporcionaram um excelente espectáculo de futsal. É algo fantástico para o nosso distrito, daquela que é a equipa referência no panorama do futsal distrital. Por fim: Dar os parabéns à secção de futsal da AAUTAD/Realfut (atletas, treinadores edirigentes) pela subida à 1ª Divisão Nacional."